Qual a diferença entre não-monogamia, poliamor e relacionamento aberto? | Atlântida
logo atlântida

AO VIVO

Relacionamento

romance proibido

Qual a diferença entre não-monogamia, poliamor e relacionamento aberto?

Um guia descomplicado para entender as formas de amar

16/09/2025 - 19h00min

Se você já se perdeu nos termos não-monogamia, relacionamento aberto e poliamor, não está sozinho. As redes sociais, os aplicativos de relacionamento e até as conversas de bar colocaram esses conceitos no centro do debate sobre amor e afeto. Mas calma: cada um tem suas particularidades, e entender isso pode mudar a forma como a gente enxerga os relacionamentos hoje.

Não-monogamia

A não-monogamia não é só sobre “ter mais de um parceiro”. Ela funciona como um termo político e social que questiona a ideia de exclusividade amorosa e sexual como única forma legítima de amar.

Enquanto a monogamia é vista como regra social (e muitas vezes patriarcal), a não-monogamia abre espaço para diferentes arranjos afetivos, desde quem vive um relacionamento aberto até quem opta por relações livres e sem "hierarquia".

Relacionamento aberto

Aqui existe um casal central que permite experiências com outras pessoas, geralmente definindo regras ou combinados. Pode variar de algo mais “light” (tipo: só pode beijar) até acordos mais livres.
Muitos especialistas dizem que esse formato é uma espécie de estágio inicial da não-monogamia, porque ainda mantém a estrutura de um casal principal, mas já começa a desconstruir ideias como posse e exclusividade absoluta.

Poliamor

No poliamor, o vínculo é entre três ou mais pessoas de forma conjunta, um trisal, por exemplo. Essas relações podem ser fechadas (só entre elas) ou abertas (permitindo outros envolvimentos).

Existe ainda o poliamor solo, quando uma pessoa se relaciona com várias outras, mas sem que todos façam parte de um mesmo núcleo. É amor múltiplo, mas organizado de diferentes formas.

Amor livre

Se a monogamia está em um extremo, o amor livre está no outro. Nesse formato, não existe centralidade nem hierarquia: ninguém vale “mais” ou “menos” pelo tempo de relação. Cada envolvimento é único e não há espaço para “pode ou não pode”. O que existe são acordos de convivência e respeito mútuo.

É o modelo mais radical de desconstrução, e muita gente passa antes por um relacionamento aberto para, só depois, encarar essa forma de amar.

Não existe fórmula pronta!

Psicólogos e coletivos que estudam o tema reforçam: não-monogamia não é ausência de ciúmes nem de cuidado. Pelo contrário, exige muita comunicação, responsabilidade afetiva e autoconhecimento.

E, claro, nada é definitivo. Um casal pode abrir a relação e depois fechar novamente. Uma pessoa pode viver o poliamor em uma fase e depois optar pela monogamia. O ponto central é: cada escolha deve fazer sentido para quem está vivendo.

No fim das contas, a diferença entre não-monogamia, poliamor e relacionamento aberto não são apenas de nomes. É sobre como repensamos as regras do amor e as possibilidades de se relacionar.

Curte saber mais sobre assuntos desse tipo e de quebra se divertir? A ATL TV é o lugar perfeito pra ti. Toda terça-feira, às 19h, tem episódio novo do videocast de relacionamento da Rede Atlântida: o Romance Proibido. Confere o episódio dessa semana!



MAIS SOBRE