
A busca pelo “match perfeito” pode estar indo além da tela — e direto para a clínica estética. Um estudo da Universidade do Sul da Austrália analisou os hábitos de 308 mulheres, entre 18 e 72 anos, e encontrou uma relação preocupante: o uso frequente de aplicativos de relacionamento está ligado a um aumento nos procedimentos estéticos.
Das participantes que usaram esse tipo de app nos dois anos anteriores, 1 em cada 5 (ou seja, 20%) relatou ter feito algum tipo de intervenção — desde preenchimentos faciais até cirurgias plásticas mais invasivas.
Segundo os pesquisadores, o constante uso de filtros e edições nas fotos pode criar uma pressão silenciosa, mas poderosa, para alterar a própria aparência. Isso pode levar a um ciclo de insatisfação com a imagem no espelho, afetando a autoestima e, em casos mais sérios, contribuindo para quadros de ansiedade e depressão.
A conclusão? Quando a comparação vira padrão, o feed pode acabar influenciando mais do que o coração — mexendo direto na autoimagem.