
A ciência acaba de lançar luz sobre algo tão romântico quanto preocupante: seu beijo pode carregar mais do que amor e carinho. Um estudo publicado na revista Exploratory Research and Hypothesis in Medicine sugere que transtornos como ansiedade e depressão podem ser, literalmente, transmitidos através da troca de bactérias orais entre casais.
O levantamento, feito com quase dois mil casais recém-casados em Teerã, identificou que a convivência íntima não só fortalece laços emocionais, como também promove uma “convergência microbiana”. E essa troca de microrganismos, presente em beijos, compartilhamento de alimentos e até na simples proximidade, estaria diretamente associada a impactos na saúde mental — especialmente nas mulheres.
Ao longo de seis meses, cônjuges que não apresentavam sintomas começaram a desenvolver sinais claros de ansiedade, depressão e distúrbios do sono, sincronizando, inclusive, seus ecossistemas orais com os dos parceiros que já apresentavam esses quadros.
O estudo reforça a força dos laços emocionais e físicos, mostrando que o amor é mesmo coisa séria — e biológica.