Se existe alguém capaz de transformar o tapete vermelho de qualquer evento em passarela própria, esse alguém é Beyoncé. A cada aparição, a artista redefine expectativa, teatralidade e glamour, e faz da moda uma extensão direta de sua linguagem artística. Desde sua estreia em 2008, Queen B se consolidou não apenas como presença marcante entre os mais bem-vestidos, mas como protagonista dos momentos mais memoráveis da noite mais importante da moda.
Apesar disso, desde 2016 a estrela não dá as caras na escadaria do baile, por isso, com o anúncio dela como uma das anfitriões da noite em 2026 a expectativas dos fãs foi às alturas.
Pensando nisso, a ATL revisitou todas as vezes em que Beyoncé iluminou as escadarias do Metropolitan Museum of Art:
2008 - “Super-heróis: Moda e Fantasia”
Beyoncé chegou ao Met Gala pela primeira vez com a elegância de quem já parecia saber exatamente o impacto que causaria dali para frente. Aos 26 anos, e recém-casada com Jay-Z, ela optou por um Armani Privé rosa-claro, tomara que caia, de silhueta limpa e feminina.

2011 - “Alexander McQueen: Beleza Selvagem”
Três anos depois, Beyoncé voltou em um mermaid dress preto de Emilio Pucci, tão justo que exigiu ajuda para subir as escadas. O visual era puro drama, bordados dourados, cauda estruturada e uma sensualidade que se tornaria marca registrada de suas aparições no Met.

2012 - “Schiaparelli e Prada: Conversas Impossíveis”
Aqui, Beyoncé entra oficialmente na sua era Givenchy no Met. O vestido preto transparente com cauda plumas roxas foi uma das primeiras grandes explosões virais do evento.

2013 - “Punk: Do Caos à Alta-Costura”
Em 2013, a cantora interpretou o tema punk à sua maneira: com sofisticação maximalista. O Givenchy dourado e preto, acompanhado por botas over-the-knee com o mesmo print e um corset estruturado, trouxe uma leitura luxuosa e gráfica do punk.

2014 - “Charles James: Além da Moda”
A homenagem ao mestre da arquitetura do corpo veio em forma de um vestido preto de renda e transparências, com véu bordado e silhueta sereia. A peça evidenciava a precisão técnica típica de Riccardo Tisci e a capacidade de Beyoncé de comandar qualquer tema sem perder seu DNA.

2015 - “China: Através do Espelho”
Provavelmente o look mais icônico de toda a trajetória de Beyoncé no Met. O vestido quase totalmente transparente, coberto apenas por aplicações estratégicas de cristais, virou manchete global assim que ela colocou o pé no tapete.

2016 - “Manus x Machina: Fashion in the Age of Technology”

Em sua última participação antes da pausa de dez anos, Beyoncé surgiu com um vestido de látex nude com ombros bufantes, criando uma fusão entre moda futurista e sensualidade clássica.
Da delicadeza da estreia ao espetáculo visual de 2015, passando pela dramaticidade arquitetônica da fase Givenchy, Beyoncé transformou o Met Gala em palco para sua narrativa estética.

