
O que começou com um simples esquecimento acabou revelando algo muito mais sério. Hannah-Ireland Durando, de 24 anos, notou que não conseguia mais lembrar as letras de suas músicas favoritas de Taylor Swift — um hábito que fazia parte de sua rotina. A situação chamou sua atenção quando ela percebeu que nem mesmo conseguia cantar “Haunted (Taylor’s Version)”, uma de suas canções preferidas da artista americana.
Além da perda de memória, a jovem também vinha enfrentando episódios de fadiga intensa, dores de cabeça frequentes e mudanças de humor. Mesmo após procurar ajuda médica, os sintomas persistiram e, em agosto de 2024, Hannah chegou a sofrer um colapso no trabalho. O episódio a levou a agendar uma tomografia computadorizada, que revelou a causa de todos os sinais: um tumor do tamanho de uma bola de golfe no lobo frontal esquerdo do cérebro — região responsável por funções como comportamento, emoções e linguagem.
O diagnóstico, recebido em dezembro passado, confirmou que se tratava de um cavernoma benigno, uma malformação rara composta por vasos sanguíneos anormais. Apesar de não ser cancerígeno, o tumor não pode ser retirado por cirurgia, devido à sua localização delicada e ao risco de afetar permanentemente a fala de Hannah.
Atualmente, ela realiza exames de imagem a cada três meses para monitorar o crescimento do cavernoma. Aspirante a atriz e figurinista, Hannah compartilha sua história nas redes sociais como forma de alerta e encorajamento, reforçando a importância de prestar atenção aos pequenos sinais que o corpo dá — até mesmo quando eles surgem nas situações mais inesperadas.