O Brasil vive um momento inédito quando o assunto é estética corporal: nunca tantas pessoas buscaram remover tatuagens como agora. Estimativas indicam que mais de 275 mil brasileiros já procuraram procedimentos de remoção, um mercado em expansão que pode custar até R$ 24 mil em casos mais complexos, dependendo do tamanho, das cores e da profundidade do desenho.
Especialistas apontam que a tendência está ligada a mudanças de comportamento e percepção social. Uma aparência mais neutra e “clean” tem sido cada vez mais associada a ambientes corporativos e a classes sociais mais altas, influenciando decisões pessoais relacionadas à imagem profissional e ao posicionamento social.
O movimento também ganhou força com a adesão de celebridades. Anitta, por exemplo, tem apagado gradualmente suas tatuagens, enquanto nomes como Deborah Secco, Viviane Araújo e Bárbara Evans já removeram ou cobriram desenhos antigos. Para muitos, o objetivo é renovar a estética, alinhar a imagem a uma nova fase da carreira ou simplesmente abandonar símbolos que já não representam mais quem são.
Entre os principais motivos para a remoção estão arrependimento, mudanças de estilo de vida, exigências profissionais e o desejo de uma aparência mais versátil. Com o avanço das tecnologias a laser, os procedimentos se tornaram mais eficazes e acessíveis, impulsionando ainda mais o crescimento do setor.
Embora as tatuagens continuem populares, o aumento expressivo da procura por remoção mostra que a flexibilidade estética e a possibilidade de “recomeçar” visualmente passaram a ocupar um lugar central nas escolhas dos brasileiros.

