
O deputado estadual Caporezzo (PL-MG) chegou chegando na Assembleia Legislativa de Minas Gerais com um projeto pra lá de inusitado: proibir o atendimento médico a bonecas “reborn” nos serviços públicos de saúde do estado, incluindo o SUS.
Na visão do parlamentar, essa “moda” dos pais e mães de reborns — aquelas bonecas hiper-realistas — virou um problema sério e perigoso para quem realmente precisa do atendimento, já que, segundo ele, há casos em que pessoas chegam aos hospitais pedindo ajuda para as bonecas. Caporezzo não poupou críticas e chamou a situação de uma “distopia generalizada” e um “pseudo aparato lúdico” que estaria desperdiçando recursos públicos.
O projeto prevê multa pesada para quem desobedecer a regra, e o dinheiro arrecadado seria destinado ao tratamento de pessoas com transtornos mentais.
Mas não para por aí: o deputado também criticou advogados que estariam sendo procurados para tratar da “tutela” e até da “herança” dessas bonecas em processos de separação, chamando a situação de “esculhambação do Direito Civil”.
Para ele, a proposta reflete uma sociedade que “está perdida em seus próprios delírios”, com direito até a comparações inusitadas sobre identidade e natureza do ser.
O assunto promete dar o que falar e já está repercutindo nas redes. Afinal, até onde vai o limite entre o real e o “brinquedo que virou personagem”?