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Deputado de MG quer proibir atendimento a bonecas “reborn” no SUS e causa polêmica

Projeto de lei mira o “atendimento” a brinquedos hiper-realistas e defende que recursos sejam para quem realmente precisa

15/05/2025 - 14h21min

Atlântida
Divulgação/Internet
Deputado Caporezzo (PL-MG) protocolou projeto para barrar atendimento a bonecas reborn no SUS — polêmica agita Minas Gerais.

O deputado estadual Caporezzo (PL-MG) chegou chegando na Assembleia Legislativa de Minas Gerais com um projeto pra lá de inusitado: proibir o atendimento médico a bonecas “reborn” nos serviços públicos de saúde do estado, incluindo o SUS.

Na visão do parlamentar, essa “moda” dos pais e mães de reborns — aquelas bonecas hiper-realistas — virou um problema sério e perigoso para quem realmente precisa do atendimento, já que, segundo ele, há casos em que pessoas chegam aos hospitais pedindo ajuda para as bonecas. Caporezzo não poupou críticas e chamou a situação de uma “distopia generalizada” e um “pseudo aparato lúdico” que estaria desperdiçando recursos públicos.

O projeto prevê multa pesada para quem desobedecer a regra, e o dinheiro arrecadado seria destinado ao tratamento de pessoas com transtornos mentais.

Mas não para por aí: o deputado também criticou advogados que estariam sendo procurados para tratar da “tutela” e até da “herança” dessas bonecas em processos de separação, chamando a situação de “esculhambação do Direito Civil”.

Para ele, a proposta reflete uma sociedade que “está perdida em seus próprios delírios”, com direito até a comparações inusitadas sobre identidade e natureza do ser.

O assunto promete dar o que falar e já está repercutindo nas redes. Afinal, até onde vai o limite entre o real e o “brinquedo que virou personagem”?


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