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Dia da Acompanhante: é sobre dignidade, reconhecimento e segurança 

O dia 2 de junho, marcado como o Dia Internacional da Trabalhadora Sexual, é um lembrete de que respeito é o básico 

02/06/2025 - 09h00min

RBS Brand Studio
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para Fatal Model
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Fatal Model/Divulgação
Nina Sag é diretora de Comunicação da Fatal Model. Data simboliza o respeito e a valorização do trabalho das acompanhantes.

Nem todo mundo sabe, mas o dia 2 de junho carrega um significado importante: é o Dia Internacional da Trabalhadora Sexual, também conhecido como o Dia da Acompanhante ou, em muitos lugares, “Puta Day”. A data surgiu em 1975, em Lyon, na França, quando mais de cem profissionais do sexo ocuparam uma igreja local para protestar contra a violência e o preconceito que enfrentavam. Foi um ato de coragem, que marcou o início de um movimento global por respeito e dignidade.

Décadas depois, o cenário ainda pede atenção, mas também mostra avanços. No Brasil, segundo dados da UNAIDS — programa das Nações Unidas com a função de criar soluções e ajudar nações no combate à AIDS —, são mais de 1,4 milhão de acompanhantes. Para imaginar esse número: daria para lotar o Maracanã 25 vezes. E isso não é apenas um dado estatístico, são pessoas reais, com histórias, compromissos e responsabilidades. Uma pesquisa encomendada pela plataforma Fatal Model mostra que 69% das trabalhadoras do sexo são chefes de família e que 58% delas sustentam outras pessoas além de si mesmas. Ou seja, a realidade ainda é de desafios.

Dados da Rede Brasileira de Prostitutas com a Fiocruz revelam que cerca de 85% das acompanhantes já sofreram algum tipo de violência física, psicológica ou digital ao longo da carreira. Esse número assusta e só reforça o quanto essa profissão ainda precisa ser vista com mais empatia e menos julgamento.

Valorização do trabalho das acompanhantes

É no cenário descrito a partir dos dados citados que entra o papel das plataformas que atuam no setor. A Fatal Model, por exemplo, tem buscado ser uma aliada importante na valorização do trabalho das acompanhantes. A plataforma conecta profissionais a clientes de maneira direta, transparente e, principalmente, segura.

Segurança, aliás, que deve ser um dos pilares do serviço. Na plataforma, as acompanhantes podem optar por verificar seus documentos, o que aumenta a confiança nos anúncios e oferece mais proteção para quem contrata. Também há um sistema de avaliações públicas dos dois lados — tanto os clientes quanto as acompanhantes podem avaliar suas experiências.

Privacidade e acolhimento

Outra ferramenta disponível na plataforma é o sistema de denúncias. Comportamentos inadequados podem ser reportados e analisados por uma equipe treinada com atendimento 24h, preparada para lidar com situações diversas de forma empática e discreta.

Além disso, acompanhantes podem controlar como e onde seus anúncios aparecem, escolher horários de atendimento, bloquear contatos indesejados entre outras ferramentas. No plano premium da Fatal Model, por exemplo, entram recursos extras, como filtros avançados, visualização de quem acessou o perfil e outras ferramentas para o controle da profissional sobre seu próprio trabalho.

A data de 2 de junho não é apenas sobre garantir os direitos básicos, mas mudar a percepção social. O trabalho da acompanhante não precisa de flores nem julgamentos, precisa de reconhecimento, segurança e respeito.

O Dia da Acompanhante não é só uma homenagem, é um lembrete de que existe gente do outro lado da tela. Gente que trabalha, que sente, que tem família, planos e limites. E que merece ser tratada com dignidade, sempre. Respeito não é prêmio, é o básico.


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