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Além do Monte Everest: quais são as montanhas mais perigosas do mundo?

Conheça os picos mais letais depois do mais alto do mundo

11/07/2025 - 11h07min

Renata Dotto
Renata Dotto
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Nas últimas semanas, imagens e vídeos do Monte Everest dominaram as nossas redes sociais. Takes das filas no cume, dos alpinistas machucados e da "zona da morte" não saíam do nosso feed. 

O tema, inclusive, despertou a curiosidade dos heavy user de conteúdos do Everest: há mais montanhas tão perigosas como o pico mais alto do mundo?

Confira quais são as montanhas mais perigosas do mundo:

Annapurna (Nepal)

Com 8.091 metros, o Annapurna I lidera as estatísticas de letalidade entre os gigantes acima de oito mil metros. Estima-se que cerca de 30% dos alpinistas que tentam o cume não sobrevivem. As avalanches constantes e as paredes quase verticais transformam cada passo em uma aposta de vida ou morte.

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K2 (Paquistão/China)

O K2, com 8.611 metros, é o segundo pico mais alto do mundo e considerado por muitos o mais difícil de todos. As passagens íngremes, as longas seções expostas e as tempestades violentas fazem sua taxa de mortes ficar em torno de 23%. Em dias ruins, é praticamente impossível descer a tempo.

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Nanga Parbat (Paquistão)

O apelido “Montanha Assassina” não é exagero. O Nanga Parbat tem 8.126 metros e taxas de fatalidade na casa dos 20%. O terreno é técnico, instável e isolado, o que torna qualquer operação de resgate quase inviável. Apesar de menos visitado, continua atraindo escaladores seduzidos pelo desafio extremo.

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Matterhorn (Suíça/Itália)

Com 4.478 metros, o Matterhorn parece “baixo” comparado aos picos do Himalaia, mas é um dos mais fatais dos Alpes. Seu formato diferente atrai turistas e escaladores, mas as rochas soltas, o clima traiçoeiro e o grande número de pessoas na rota já causaram mais de 500 mortes desde o século XIX.

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Kangchenjunga (Nepal/Índia)

O Kangchenjunga tem 8.586 metros e ocupa o posto de terceiro pico mais alto do mundo. Sua taxa de fatalidade gira em torno de 20% a 22%. As rotas são longas, exigem técnica e oferecem pouco abrigo em caso de tempestade. Além disso, muitos escaladores param antes do cume por respeito às tradições locais que consideram o topo sagrado.

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Dhaulagiri (Nepal)

Menos famosa que seus “irmãos” himalaianos, o Dhaulagiri chega a 8.167 metros. Sua taxa de mortalidade histórica já passou dos 15%, causada por avalanches, clima imprevisível e paredões gelados. Ainda hoje, é considerada uma das ascensões mais técnicas e traiçoeiras do Himalaia.

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