A história da Atlântida é escrita por diversas mãos e envolve muitos personagens. Entre protagonistas, coadjuvantes e uma baita galera da produção que faz tudo acontecer, há pessoas que se jogam na melhor vibe do FM e colecionam memórias especiais e muito, mas muito engraçadas! Para contar todas, nem um livro bastaria. Então, selecionamos três especialmente para vocês!
A HISTÓRIA DO COSPLAY
“Antes de eu sair de férias, estávamos ao vivo no Pretinho e eu falei que era inadmissível um homem barbado, com mais de 40 anos na cara, ir para o shopping de cosplay, vestido de super-herói. Em tom de piada, mas meio indignado, finalizei dizendo: ‘Só pode ser falta de laço!’.
Na hora rimos muito, mas depois veio a bomba. Como a galera da web gosta de uma polêmica, cortaram parte da minha fala e divulgaram falando que era um absurdo eu ofender as fantasias, porque há pessoas que prestam trabalho voluntário e se vestem de palhaço para alegrar o dia das crianças nos hospitais. Ou seja: nada a ver com os abobados que se vestem de cosplay por ‘diversão’. Mas até aí, tudo bem… internet é isso mesmo e a gente tá acostumado com o efeito manada.
Um tempo depois, em um belo dia, eu estava passando na Farrapos — só passando mesmo, de carro, tá? — e estava tendo uma convenção de cosplays. Com um trânsito dos infernos, fiquei parado na rua e quase apanhei da Gang dos Cosplays (um monte de cara gigante com roupa justinha querendo ser cool e falhando miseravelmente).
Moral da história? Nunca mais falei mal dos caras, porque não tenho muito tamanho para brigar com eles, mas continuo achando RÍDICULO essas fantasias em gente adulta (só para deixar claro).”
É óbvio que o protagonista dessa história é o nosso mini boss, Rafinha Menegazzo. Deixa os caras se vestirem em paz, ô piloto de Hotwheels!
O CAGALHÃO DA BIG TOWER
“Nas férias, eu e a minha namorada tivemos a brilhante ideia de ir ao Beto Carrera, já que a minha enteada, que na época tinha 12 anos, adorava parque de diversões. Eu tenho PAVOR de altura e já fui convencido de que não iria em nenhum brinquedo onde os meus pés não ficassem no chão. No entanto, o “nunca diga nunca” é real, ainda mais quando uma pré-adolescente fica enchendo o saco para acompanhar ela nos brinquedos.
Depois de muita insistência, topei ir na Big Tower. Para quem não sabe, é uma das atrações principais (demoníacas) do parque: uma torre imensa equivalente a um prédio de trinta andares.
Sentei no banco com os olhos meio fechados, orando para todos os deuses e pensando na merda que eu estava fazendo (o arrependimento já tinha tomado conta). Do nada, um cara senta no banco ao lado e me cutuca: ‘Ei, tu não és o cara do Pretinho?'. Ouvi o sotaque catarinense, quase achando que era a voz de Deus, e respondi com a voz meio trêmula: ‘E aí, meu!’. O cara, felizão, continuou o diálogo: 'Eu escuto vocês. Que coincidência! Tá com medo? Tira uma foto comigo!”. Nisso, o troço começou a subir. Ainda rezando mentalmente, eu respondi: 'Sim, mas pode ser depois?’.
Quando eu terminei a frase, o cara olhou lá para baixo e gritou para a mulher dele: ‘Ô AMOR, TIRA UMA FOTO DO CARA DO PRETINHO, TÁ TODO CAGADO!’.
Ou seja, de zero a 100, eu passei de figura pública a Cagalhão do Pretinho, para todas as mil pessoas presentes no Beto Carrero naquela hora.”
O cagalhão do Pretinho vocês já imaginam quem é, né? O nosso produtor querido, Rapha Gomes!
A REALIZAÇÃO DE UM SONHO
“Uma das histórias mais legais que eu vivi na rádio é com um gênio, o meu ídolo: Beto Hora!
Hora é um dos maiores ícones nas imitações e no humor. A título de curiosidade, Beto entrevistou a ele mesmo, imitando Tim Maia, porque o Tim não foi na entrevista. Isso nos anos 90, se não me engano.
Bom...
Eu consegui entrevistar o Beto Hora em um dia 10 de Fevereiro. Foi uma das coisas mais incríveis que já fiz na vida. Pude dizer o quanto ele era minha referência e o quanto me influenciou até que, em determinado momento do papo, fizemos imitações mútuas e relembramos histórias iradas do meio rádio, com personagens, personalidades e MUITO humor.
Naquele dia, realizei um dos meus maiores sonhos como comunicador.”
Depois de tanta história caótica, nada como uma declaração assim para mostrar o quanto o rádio está para além da voz: rádio é emoção, é sonho e, principalmente, CONEXÃO.
O protagonista do relato é o nosso Professor, Pedro Espinosa. Se tu quiser assistir a entrevista mencionada, dá o play no vídeo abaixo:
E aí, gostou das histórias em homenagem ao Dia Mundial do Rádio? Conta para gente nas redes sociais qual foi a tua preferida! :)