Toda cidade tem suas lendas urbanas e histórias mal-assombradas. As construções antigas de Porto Alegre, como igrejas, museus e hospitais psiquiátricos, até hoje conseguem botar medo em qualquer um!
Listamos seis lugares misteriosos na cidade. Alguém topa uma visita depois?
Crimes da Rua dos Arvoredos
No Centro Histórico de Porto Alegre, na Rua Fernando Machado – conhecida antigamente por Rua dos Arvoredos, foi cenário de uma série de crimes por volta de 1864. Reza a lenda que os acusados, José Ramos, sua esposa húngara, Catarina Palsen e o açougueiro alemão, Carlos Klaussner, atraíam vítimas ao açougue e desfaziam-se de partes dos corpos produzindo linguiças de carne humana, que eram vendidas no comércio. Essa história permanece no imaginário local, tornando-se uma lenda na cidade.
Sinistro, não é minha gente?
As Torres Malditas
A Igreja Nossa Senhora das Dores, que se localiza na Rua dos Andradas, no Centro Histórico de Porto Alegre, foi um monumento construído por escravos em 1813. A igreja, ironicamente, ficava em frente ao antigo Largo da Forca, local onde eram executadas as pessoas condenadas à morte. Todos esses fatos carregam a lenda de um escravo, que foi executado injustamente e teria rogada uma praga de que a igreja jamais ficaria pronta. A obra demorou mais de 100 anos para ser concluída e, sendo verdade ou não, a lenda da igreja amaldiçoada permanece até hoje.
Maria Degolada
O Morro da Conceição abriga uma das histórias mais clássicas da cidade. O crime, que se tornou lenda urbana, aconteceu no final do século XIX. Maria Francelina namorava um soldado da Brigada. Quando estavam em uma confraternização com amigos, ele teve uma crise de ciúmes e a degolou. Maria morreu próximo a uma figueira, em cima de um morro. O povo acredita que ela virou Santa, ajuda os necessitados, principalmente as mulheres.
A Prisioneira do Castelinho
A história do Castelinho do Alto da Bronze é a representação de “Rapunzel” na vida real. No fim dos anos 40, um homem apaixonou-se por uma mulher, 22 anos mais jovem que ele. Construiu para ela um castelo em estilo medieval e lá foram morar juntos. Muito ciumento, utilizava muitos argumento e artifícios para mantê-la enclausurada ou vigiada. Seria uma linda história de amor, se ele não tivesse a mantido presa durante quatro anos.
Museu Júlio de Castilhos
As mortes trágicas ocorridas no começo do século XX no casarão onde hoje funciona o Museu Júlio de Castilhos dão ao local a fama de mal-assombrado. Na época, o então governador do Estado Júlio de Castilhos se mudou para o casarão para viver com a sua mulher Honorina e seus filhos. Em 1903, no entanto, o político morreu em casa, durante uma cirurgia para remover um câncer na garganta. A mulher, inconformada com a morte do marido, se suicidou em casa três anos depois.
Hospital São Pedro
A majestosa construção na Avenida Bento Gonçalves carrega muitas histórias obscuras desde a sua inauguração, em 1884, justamente por ser o primeiro hospital psiquiátrico da Capital. Hoje o prédio está praticamente abandonado, apenas com algumas alas sendo utilizadas.
Fonte: Hagah
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