Múmia da rainha Hatshepsut sob luz de uma câmera/Amr Nabil/AP
Um dente molar foi a chave para desvendar um dos grandes enigmas arqueológicos até então existentes: o paradeiro da múmia da rainha egípcia Hatshepsut, que governou o Egito 3,5 mil anos atrás. Nesta quarta, no Museu de Antiguidades Egípcias do Cairo, o arqueólogo Zahi Hawass revelou que a múmia, que se acreditava estar desaparecida, estava na realidade %22extraviada%22 no terceiro andar do prédio.

Conforme a agência EFE, Hawass disse que soube que o corpo era o da rainha quando viu que um molar encontrado em uma caixa com vísceras de Hatshepsut, ainda em 1881, se adaptava à dentadura da múmia – durante o embalsamamento, era comum a separação de alguma parte do corpo e sua preservação nessas caixas. A ossada é de uma mulher obesa, quinquagenária, que tinha dentes apodrecidos e que morreu de câncer ósseo.

Filha de Tutmosis I, esposa de Tutmosis II e madrasta de Tutmosis III, Hatshepsut, cujo nome significa %22a unidade de Amon diante dos nobres%22, foi a rainha-faraó que governou por mais tempo no Antigo Egito, de 1502 a 1482 a.C..

Decifrado o mistério de Hatshepsut, ficam agora no ar dois grandes enigmas da egiptologia: o paradeiro dos túmulos da rainha Cleópatra e de Alexandre Magno.

Postado por Jéfferson