Atlântida

Em um dos anúncios de tecnologia mais esperados do ano se destacam câmeras turbinadas, emojis 3D e o aumento do armazenamento interno.

Estas são basicamente as grandes mudanças da linha S9 em relação aos antecessores, apresentada pela Samsung durante um pré-evento da Mobile World Congress, em Barcelona, no fim de semana.

A(s) câmera(s)

A grande mudança, aquela que pode fazer a troca pelo modelo mais recente, é a câmera, ou as câmeras! Duas lentes traseiras claríssimas, velozes, com aberturas de diafragma comparável das melhores lentes profissionais do mercado (F1.7 a F2.4) e autofoco com estabilização óptica de imagem, conhecido em inglês pela sigla OIS.

O que isso significa? Que aquelas fotos tiradas rapidamente, ou com as mãos tremendo, ficarão com qualidade e nitidez muito próximas a de uma foto em condições adequadas (sem movimentos bruscos). É algo que contribui muito para o resultado da imagem, já que uma das grandes fraquezas dos celulares é não ter a mesma pegada de uma câmera dedicada, com corpo pensado para proporcionar estabilidade e se encaixar nas mãos do fotógrafo. Ah! A foto do cãozinho que não para de correr no parque também deve melhorar com o OIS.

Já o S9+ realmente dá um show e promete lentes para quem realmente quer produzir imagens com qualidade, personalidade e inspiração. Uma lente é angulada, como as grande-angulares profissionais, e promete conseguir aproximar e planificar objetos a serem fotografados.

Sabe aquela lua que a gente vive tentando clicar e sempre vira um ponto branco na imagem? A angulação é o que “aproxima” o objeto. A vantagem é que essa lente angulada permite abertura de 1.7 a 2.4, claríssima. Só para se ter uma ideia: uma lente profissional grande-angular com claridade semelhante pode custar o preço de um smartphone fodelhão.

No S9+, a outra lente é uma teleobjetiva com 2.4 de abertura com boa capacidade para gerar ótimas fotos (desde que o usuário não mande um zoom máximo né?).

A câmera frontal não mudou em nada, em ambas as versões, e continua com boa abertura de diafragma para selfies nas boates, ainda que o sensor do S8 resultava em fotos bem granuladas, principalmente se comparadas aos iPhones e Motorolas.

Assim como nos celulares turbinados da Motorola, é possível ativar um modo mecânico, para controlar a abertura das lentes e as velocidades dos sensores, ajudando um pouco quem não tem intenção em investir em equipamentos dedicados à fotografia.

Armazenamento interno quadruplicado

Quem sofria com o armazenamento dos S8 (de 64GB), agora poderá contar com outras duas versões com 128GB e 256GB, desembolsando mais dinheiro, é claro. Mas armazenamento interno nunca é demais, já que todos sabemos que a memória extra proporcionada pelos MicroSDs nem sempre funcionam como gostaríamos.

Se a versão básica do S9, com 64GB, teve preço anunciado em 750 dólares, podemos imaginar que o armazenamento top de linha deverá custar no Brasil o mesmo que um carro popular usado, ainda que — possivelmente — mais barato que o iPhone X.

Emojis personalizados

Sem ser exatamente uma novidade, os emojis 3D são a febre do momento (ou a justificativa das fabricantes pra empurrar um modelo novo de celular por ano) e estão presentes nos S9. Os recursos parecem ser interessantes, pois é possível gravar reações do usuários capturadas pelo celular.

Pode ser divertidinho, mas só se também pudermos usar os avatares criados em games, como a Microsoft costuma fazer em alguns de seus games do Xbox e Windows.

Galaxy S8 x Galaxy S9

Confira o comparativo disponibilizado pela própria Samsung: