Atlântida

Na última segunda-feira (28/03) aconteceu o que todos estavam esperando desde que foi anunciada a estreia da série da Supergirl e de que ela integraria o UTDC (Universo Televisivo da DC Comics). O episódio, intitulado “Melhores dos Mundos” (Worlds Finest), marca o primeiro encontro entre Flash e Supergirl. O episódio segue o clima do seriado da Garota de Aço, com tom leve, colorido e divertido, o que combina muito bem com a pegada que The Flash já possui. O encontro entre os dois super-heróis de mundos diferentes serviu tanto para o delírio dos fãs quanto para o aumento da audiência de ambos os seriados. Sem estragar muito as surpresas, sobretudo, para quem não assistiu ainda, confira abaixo nossas impressões sobre o encontro.

Atenção, contém spoilers!!!

Como já foi anunciado pelos produtores (e comentado por nós aqui e aqui), o crossover (encontro de personagens de séries diferentes) foi concebido dentro da ideia de Multiverso, ou, se preferir, das Infinitas Terras, conceito da DC que compreende que há diversos universos paralelos que coexistem em dimensões paralelas, as quais podem ser atravessadas quando se tem a velocidade e a vibração correta. E, como sabemos, o Flash consegue fazer isso. É assim que o super-herói consegue viajar pelo tempo e pelo espaço, nos quadrinhos e na série de TV e é assim que ele chega, por acidente, no mundo da Supergirl.

O episódio da Supergirl foi exibido antes do episódio do Flash (que foi ao ar na última terça-feira, 29/03), episódio em que ele possivelmente inicia a viagem para outras terras. Mas nada que interfere ou possa atrapalhar na compreensão da história.

O episódio tem muitas tiradas entre os personagens, postos em situações divertidas, que lembram as boas e velhas histórias em quadrinhos de décadas atrás. Grant Gustin e Melissa Benoist estão excelentes em seus papeis e há uma boa química entre os dois. Além disso, apresenta o “espírito” (não, não me reviro aqui a Banshee Prateada, embora ela seja uma das vilãs do episódio) do heroísmo, aquele mesmo que faz as pessoas se colocarem entre o Homem-Aranha e Dr. Octopus em Homem-Aranha 2, por exemplo, ou entre Superman e os três kryptonianos em Superman 2 – A aventura continua, ou que remete ao discurso da Tia May no já referido filme. Isto é, remete àquilo que o super-herói representa e ao reconhecimento do altruísmo. Em outras palavras, é um episódio para rir, se divertir e se emocionar! (pena que dura só 44 min.)

Enfim, ao passo que o UCDC (Universo Cinematográfico da DC Comics) está se constituindo e sendo delineado com o já estrondoso sucesso de Batman v. Superman – A Origem da Justiça (confira o post mais recente da trupe do Infosfera aqui), o UTDC já mostrou que os super-heróis vieram para ficar e que estão aí para se ajudar.

Vida longa a esse universo expandido!

Por Iuri Andréas Reblin / Cult de Cultura
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