A DC tem uma série bem legal do Flash em atividade. Na segunda temporada o herói está firme e forte correndo contra o tempo, os vilões e algumas namoradas. Mas na década de 90 a DC/Warner produziu uma série de tv do Flash (com um pouco menos de sucesso, qualidade e tecnologia) que era uma das poucas coisas que um nerd poderia ter a disposição.

Então o site The Vulture resolveu fazer um vídeo editado juntando os dois heróis. Veja:

O mais legal de tudo é o excesso de meta-informação presente. O Flash é um herói que normalmente transita entre mundos paralelos, e na verdade é numa história do Flash (na década de 50, nas HQs) que se tem a primeira aventura com dois heróis de universos diferentes dentro do Multiverso da DC Comics. Na história Barry Allen se encontra com Jay Garrick (outro Flash) em uma dimensão paralela a dele. Tudo isso porque os poderes dos Flashes permitem este tipo de viagem (outra coisa que acontece bastante nas histórias do Flash é viagens no tempo).

Na série atual do Flash eles fizeram uma homenagem perfeita a esse encontro mostrando o Flash Barry Allen (da Terra 1) e o Flash Jay Garrick (da Terra 2) numa cena que era idêntica aos quadrinhos.

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Então o vídeo não é totalmente bizarro, ele é totalmente coerente dentro do universo do herói Flash, que está mais do que acostumado a se encontrar em versões de outras dimensões e de outras cronologias. Parabéns para quem editou essa obra.

Além disso, a série do Flash hoje em dia tem o ator que fazia o Flash na década de 90 (John Wesley Shipp) como o PAI do Barry Allen. E a atriz que fazia a cientista Tina Mcgee (muito importante na série da década de 90, ela era que ajudava o Flash a descobrir ainda mais seus poderes) aparece na série atual como: Tina McGee. E é claro, Mark Hamill (o eterno Luke Skywalker) fez um vilão (o Trapaceiro) na série de TV na década de 90 e na série atual retomou o papel, como um Trapaceiro mais velho, que treina um novo vilão para tomar o seu lugar. (Na série o novo Trapaceiro quer entender porque o velho vilão o escolheu para assumir o manto e Mark Hamill – da maneira mais bizarra possível – manda um “porque eu sou seu pai!”.

Só no parágrafo anterior tem referência e meta-informação para uma temporada inteira de série. Mas na série do Flash tem muito mais.

É o que eu não canso de dizer: a série do Flash pode ser feita de uma maneira bem leve e descompromissada, adolescente até, mas os desdobramentos, as referências e as homenagens dentro da série são das coisas mais legais sendo feitas na TV (e no cinema) dentro dos universos dos super-heróis.

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