Desde 2014 o Twitter está sendo usado para detectar terremotos nos lugares mais propensos em todo o mundo. Você sabia dessa?
Paul Earle, sismólogo e Michelle Guy, desenvolvedora de softwares, criaram um mecanismo que, usando os dados do Twitter, detecta tremores em menos de dois minutos e envia um email com alerta as autoridades locais para que tomem providência o mais rápido possível.
A justificativa do uso da rede social para os tremores é que há lugares onde não existem sensores ou órgãos responsáveis por cuidar disso, mas a internet está em todo o lugar. Eles estudaram a rede social e usaram a API pública dela para entender melhor o que acontece nos lugares onde acontecem terremotos.
Eles contam que quem tweeta sobre terremotos – de verdade – postam frases muito curtas, com cerca de 7 palavras, o que já ajuda, e muito, na filtragem. Além disso, pessoas que compartilham links não dão informações rapidamente, então também ficam de fora da peneira. Só com esses dois fatores já é possível fazer um levantamento sobre os abalos sísmicos que realmente estiverem acontecendo.
No ano passado, esse sistema foi capaz de detectar um terremoto com menos de 30 segundos em Napa, na Califórnia (da foto ali em cima), de acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos.
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