Todos sabemos que ao longo do último mês fomos presenteados com um novo longa metragem dos guerreiros Z. Goku e seus amigos protagonizaram uma aventura que é, ao mesmo tempo, nova e nostálgica. É uma combinação um pouco estranha, não? Isso é dessa forma por alguns motivos.

DBZ

Primeiramente vou comentar sobre os motivos que fazem a aventura ter um ar de coisa nova. Começamos pelo fato de estar em HD, algo que não é dos costumes de quem assistia o anime. Ver os guerreiros com cores tão vivas e vibrantes faz com que algumas vezes eu pense até que “tem algo diferente”. Outra coisa que nos dá o ar de coisa nova é o fato das vestimentas estarem completamente diferentes. Os únicos personagens que não foram drasticamente modificados foram o próprio Goku e o Piccolo, e imagino que seja por falta de coragem de mudar personagens tão marcantes. Fora eles, todos receberam novos visuais, incluindo o Vegeta.

O filme se passa em uma era delicada para os fãs de Dragon Ball, e eu explico: Dragon Ball Z acaba pouco depois da batalha contra Majin Boo. Após isso temos o Dragon Ball GT. Acontece que o GT não foi completamente escrito pelo todo poderoso Akira Toriyama, apenas “aprovado” por ele. Agora ele decidiu que queria fazer o filme, e isso anulou o GT. Tudo que aconteceu no GT não é mais 100% oficial daqui pra frente.

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Pelo lado da nostalgia temos todos os nossos guerreiros de sempre, com as vozes de sempre, algumas das piadas de sempre e a boa e velha pancadaria de sempre. Por ultimo, mas possivelmente mais importante que os outros motivos: Um vilão completamente épico. Freeza voltou dos mortos!

Não vou dar nenhum spoiler sobre o filme, tirando o fato de ele ser um verdadeiro presente pra todo e qualquer fã de Dragon Ball. Quero falar do que ele vai trazer, não só para Dragon Ball, mas para a comunidade “noventista” em geral. Quando o filme “Dragon Ball : A Batalha dos Deuses” saiu, em 2013, os fãs acharam que não era o suficiente, e começaram a pressionar no Japão por novidades. Eles cederam, e fizeram o filme que saiu este ano. Fizemos pressão aqui no Brasil, contrataram todas as vozes originais dos personagens e lançaram o filme junto com o resto do mundo já dublado. O Japão fez pressão novamente, e nesse final de semana começou o novo anime da franquia, chamado Dragon Ball Super (nem eu achei que era possível, tendo em vista que o “Z” do anterior era uma brincadeira pra dizer que era o ultimo). Estamos pressionando aqui e já deram palpites de que teremos a dublagem original no novo anime aqui também. A união faz a força.

Desde o anúncio do filme, também foram anunciadas aventuras dos primeiros digiescolhidos, jogos com aventuras antigas dos Cavaleiros de Atena e por aí vai. O filme deste ano nos trouxe de volta todo o sentimento e obras dos anos 90, e agora não só para TV, mas para o cinema e também para os jogos. O próprio jogo do Dragon Ball Xenoverse recebeu um pacote de conteúdo com as coisas do filme. Transformações, batalhas e história. Estamos em uma era dourada para quem cresceu nos anos 90 e está com saudade de ser criança. Mas isso não veio do nada, veio com a nossa voz (ou teclas, né…). Não vamos parar com a nossa Genki-Dama e vamos continuar dando força para os criadores desses trabalhos maravilhosos. Nós ganhamos tanto quanto eles com isso.

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