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1 – Game of Thrones

Este foi o ano que GoT saiu do gueto nerd e virou mainstream: bateu novos recordes de audiência e pirataria, fez assinantes do HBO Go liberarem senhas para amigos, trouxe o ódio ao spoiler à pauta, melhorou as histórias dos livros e parou a internet no Purple Wedding e na batalha da muralha. Suponho que ano que vem será decisivo para manter essa nova audiência ou perder os fãs do hype. Isso vai depender da quantidade de vezes que nossas cabeças explodirão ao fim dos episódios.

Louis CK in Louie … utterly singular comic vision.

2 – Louie

Depois de ficar o ano de 2013 de férias Louis CK voltou com seu seriado intimista este ano, e mais sentimental do que nunca. Louie usa suas filhas, sua infância, suas namoradas estrangeiras e seu humor deslocado pra falar da vida de uma forma estranha e bonita. É meu seriado favorito da década. Temos um ruivo nova-iorquino sensível e ácido, e não estou falando do Woody Allen.

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3 – True Detective

Apenas oito episódios foram o suficiente para explodir a cabeça do público e da crítica, colocando True Detective nas manchetes, nas premiações e nos serviços de torrent. Quem ficou órfão de Breaking Bad no final do ano passado teve um consolo com essa série, que agora também nos deixou órfãos, pelo menos até a segunda temporada.

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4 – House of Cards

A primeira temporada terminou tão tensa que até o Obama pediu pra ninguém dar spoiler quando saiu a segunda temporada no Netflix. House of Cards não é só a melhor série política de todos os tempos, é um novo modelo de negócio para o Netflix, é a prova de que a TV é o novo cinema e é uma jornada longa e aflitiva sobre o mal dominando o mundo, de uma maneira incrivelmente real.

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5 – Black Mirror

Charlie Brooker voltou com sua série de 2011 este ano, pra falar mais sobre os conflitos que um futuro tecnológico muito próximo pode nos causar. Cada episódio faz a gente pensar em como vai ser nossa relação com nossos smartphones, computadores, televisores e, em última análise, com as pessoas.

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6 – Utopia

Mais uma série inglesa absurdamente boa (e são tantas, desde The Office, Dead Set, Sherlock, Derek, esqueci de alguma?). É sobre teorias da conspiração e sobre histórias em quadrinho. É incrivelmente violenta e profundamente pop. Obrigado Channel 4.