Piangers elege os melhores apps do ano

Eu sou incrivelmente incrível em recomendação de apps.

Em 2011 eu disse que um dos apps do ano era o Waze, um revolucionário GPS social que você pode baixar gratuitamente. Depois disso o Google comprou o Waze (U$ 1 bilhão, “with a b!”) e todo mundo passou a usar o app pra fugir de blitz da lei seca (que feio, genti). Em 2012 o Duolingo entrou na minha lista de melhores apps, e qual não foi a minha surpresa quando vi que esse ano o Duolingo foi eleito o melhor app de 2013 pela App Store.

Enfim, ouçam o que eu falo. Na minha lista de melhores apps de 2013 pode estar o próximo app de um bilhão de dólares.

Período Android:

Swiftkey: o teclado nativo do Android é tão ruim, mas tão ruim, que a experiência com o Swiftkey parece formidável. E realmente é, mas em todos os testes de rapidez perdi contra quem estava digitando de um iPhone. De qualquer forma é um app que salva a vida de androiders.

Pocket Cast: foi o app que me salvou no período que usei Android esse ano. Mergulhei fundo nos podcasts (antes que você pergunte: Nerdcast, Braincast, WTF, Radiolab, This is american life, Macmagazine, tbcast, vida fodona, Vergecast, You made it weird, nerdist, alguém tem mais alguma dica?) esse ano e o Pocket é o melhor app pra administrar e ouvir os áudios. Excelente.

Google Keep: no Android senti muita falta de um bloco de notas que estivesse na nuvem, sempre atualizado no meu celular e desktop. O Keep é ótimo, muito melhor que o lembretes da Apple e mais simples que o Evernote. Bem prático e posso dizer que sinto saudades dele agora que voltei pro iPhone.

Período Apple:

LFTTT: um app de automação de tarefas super prático e fácil de usar. Por exemplo: todas as fotos tiradas com a câmera da frente podem ser salvas numa pasta chamada “selfies”. Todo tweet favoritado vai direto pro meu e-mail. Ou toda vez que eu chego perto de casa ele envia uma mensagem de texto automaticamente avisando a minha mulher, o que evita supresas desagradáveis e dá tempo pro Ricardão ir embora antes de eu chegar.

Candy Crush: lamentavelmente a franquia Angry Birds comeu poeira esse ano, com o domínio de apps gratuitos que oferecem compras in-app. Candy Crush é, pra mim, o maior fenômeno de mídia do ano: é extremamente social, colaborativo, bizarramente rentável (U$ 1 milhão por dia, dizem) e onde quer que você esteja, seja ônibus ou cinema, tem sempre alguém jogando. Estou na fase 230 (e na 45 no modo da corujinha ;)).

Whatsapp: impossível falar de apps em 2013 e não falar do maior fenômeno de comunicação mobile desde o Motorola Startac. O Whatapp já tem mais usuários que o Twitter. É nele que as pessoas acabam descobrindo os vídeos virais do dia. É rápido, leve, funciona, aceita várias mídias e as mensagens não se perdem. Jovens estão saindo do Facebook e indo pra onde seus pais não estão: e o Whatsapp tem grandes chances de ser esse lugar no futuro. A pergunta é: como ganhar dinheiro com ele? Quando veremos o primeiro uso corporativo do Whatsapp? Que marca vai acertar primeiro?

Apps de táxi: EasyTaxi, 99taxis ou TaxiBeats, não importa. O fato é que esse é um caminho que não volta mais e ano que vem pegaremos táxis sem precisar ligar pra ninguém. E quem sabe um dia a gente consiga ter um app como o Uber no Brasil.