Roger Waters chegou com sua turnê no Brasil sob vaias e aplausos em São Paulo. Com clássicos do Pink Floyd na produção, a turnê critica políticos do mundo todo, o que já um clássico da carreira de Waters.
Em sua primeira apresentação no Brasil, o músico dividiu a platéia de 45 mil pessoas ao mostrar o nome do candidato Jair Bolsonaro em uma lista de políticos intitulados de neofascistas.
Além disso, o cantor ainda colocou a hastag #EleNão bem grnade no telão. Entre muitas vaias e aplausos, parte do público gritava “ele não” enquanto outros gritavam “fora PT”.
Roger Waters usa seus shows e músicas para pedir que o público “resista” e “lute por seus direitos”. Em discurso sobre direitos humanos, ele disse em São Paulo:
“Vocês têm uma eleição importante em três semanas. Vão ter que decidir quem querem como próximo presidente. Sei que não é da minha conta, mas eu sou contra o ressurgimento do fascismo por todo o mundo. E como um defensor dos Direitos Humanos, isso inclui o direito de protestar pacificamente sob a lei. Eu preferiria não viver sob as regras de alguém que acredita que a ditadura militar é uma coisa boa. Eu lembro dos dias ruins na América do Sul, e das ditaduras, e foi feio”.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, também já foi alvo de Waters, assim como outras centenas de governantes.
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