Atlântida

Na primeira vez em que esteve no Brasil, em maio de 2011, Miley Cyrus havia recém encerrado a série “Hanna Montana”, que ficou no ar entre 2008 e 2011, e ainda carregava traços da princesinha da Disney, embora não tenha incluído músicas da série em seu setlist.

A popstar que se apresentouo na Praça da Apoteose no domingo, contrasta com a que  lotou a Arena HSBC três anos atrás. Para muitos, nesse espaço de tempo, Miley, até então uma menina com potencial e talento, se perdeu na carreira, sendo tachada de vulgar e promíscua. Outros acreditam que a cantora representa hoje uma referência quando se pensa em liberdade.

Cyrus afirma que, hoje, faz o que quer e não aceita ordens da industria musical, e que isso a faz feliz. Anteriormente, a cantora já havia revelado uma certa mágoa com sua personagem, Hanna Montana, contando ser obrigada a “amadurecer muito cedo”, fazendo com que, agora adulta, aja como uma criança.

De qualquer forma, nesse espaço de três anos, seu nome esteve relacionado a diversas polêmicas. Teve beijo gay, clipe sendo reproduzido por uma estrela pornográfica, Joe Jonas acusando-a de  tê-lo incentivado a fumar maconha e o famoso VMA 2013. 

Tem também sua turnê atual, a “Bangerz Tour“, que é pura ousadia. O caso mais recente de polêmica envolvendo Miley Cyrus aconteceu na última semana, no México.

Em meio de tantas críticas, diversos artistas saíram em defesa da cantora, como Paul McCartney e Shailene Woodley, atriz de “A Culpa é das Estrelas”.

Gostando ou não, essa é a Miley Cyrus que veio ao Brasil. Com mais personalidade, a cantora tem caprichado na produção de seus shows, contando com o todo o tipo de recurso para dar um verdadeiro espetáculo. Entretanto, quem prefere a menininha de “Party In The USA” não se decepcionou.

A popstar se apresentou no Rio de Janeiro no domingo (28) e em São Paulo, na sexta-feira (26). Também estava agendado um show em Brasília para o dia 24, que foi cancelado.