O legado de Marielle Franco ficou!
E tá lindo!
Já faz quase 7 meses que a ex-vereadora da cidade do Rio de Janeiro, Marielle Franco, foi assassinada. Marielle era mulher negra que lutava pela visibilidade das suas, dos periféricos e dos LGBT. Infelizmente sua luta foi rompida, mas ganhou vozes no Brasil inteiro. Sua morte despertou nas mulheres o desejo de lutar e manter seu legado vivo.
Faz sentido mais da metade da população ser negra e ter representatividade pequena na política? As mulheres negras são quase 30% do total brasileiro e 0,7% no parlamento (antes das eleições).
Existe um projeto para crescer a presença da mulher negra na política criado pelo Mulheres Negras Decidem, já que antes dessas eleições, dos 513 parlamentares da Câmara, apenas 7 eram negras. O projeto consiste em convidar os eleitores a confiarem e fortalecerem a representatividade negra na política.
Recém passado os resultados das eleições de 2018, temos boas novas, a representatividade feminina cresceu 51% na Câmara de deputados (veja mais na coluna da Carol). O número de mulheres negras cresceu muito pouco, mas cresceu para 12, são elas:
- Erica Malunguinho, candidata trans de São Paulo!
- Talíria Petrone, Rio de Janeiro.
- Áurea Carolina, Minas Gerais.
- Olívia Santana, Bahia.
- Erika Hilton, São Paulo.
- Leci Brandão, São Paulo.
- Benedita da Silva, Rio de Janeiro.
- Renata Souza, Rio de Janeiro.
- Mônica Francisco, Rio de Janeiro.
- Dani Monteiro, Rio de Janeiro.
- Bancada Ativista, reunião de mulheres em São Paulo.
A nossa parte é quebrar esse histórico e enaltecer as pessoas que mesmo sem recursos para grandes campanhas, tem o potencial de representar os menos privilegiados.
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