mãe imigrante

Ryan Reynolds, Jake Gyllenhaal, Julia Louis-Dreyfus e dezenas de outras celebridades se uniram para ler uma carta comovente de Mirian, uma mãe de Honduras que foi separada de seu filho de 18 meses na fronteira do Texas no início deste ano.

Em um vídeo de quatro minutos compartilhado pela American Civil Liberties Union (União Americana pelas Liberdades Civis), Amy Schumer, Oscar Issac, Glenn Close, Thandie Newton, Chadwick Boseman, Kumail Nanjiani, Lena Waithe, Maggie Gyllenhaal, Kurt Russell, Riz Ahmed e mais, falaram sobre os problemas na fronteira EUA-México, recitando a história emocionante de Mirian.

No site da União, eles ainda escreveram um artigo falando sobre o mesmo assunto, publicando imagens de crianças abandonadas e separadas de suas mães, mas que no fim se reencontraram.

Mirian e seu filho saíram de Honduras para os Estados Unidos a fim de tentar abrigo e “proteção contra a violência do governo”. Ao chegar no país, no entanto, não só foi detida pelas forças de imigração, como seu filho foi tirado de suas mãos.

Segundo a carta, Mirian não pode sequer se despedir de seu filho, que foi posto em um carro com oficiais, que fecharam a porta e saíram sem que ela dissesse adeus:

“Os oficiais de imigração dos EUA me disseram que estavam tirando meu filho de mim. Eles disseram que ele estaria indo para um lugar e eu estaria indo para outro”, ela diz, no vídeo, pela voz dos artistas. “Eu perguntei por que os policiais estavam separando meu filho de mim. Eles não deram qualquer razão”.

Confira o vídeo:

Depois da pressão intensa política e da opinião pública, no final de junho, Trump revogou a política de separar as famílias. A “Tolerância Zero” referente à imigração no país, contudo, permanece em vigor, e muitas famílias ainda encontram-se separadas – com crianças detidas em prisões ou jaulas:

“Eu sou a prova de que pais que estão legalmente procurando asilo estão sendo separados de suas crianças por nenhum motivo aparente”, diz Mirian.

A história de Mirian é uma em meio a muitas, elucidando a dor que há por trás da xenofobia e da perseguição, e lembrando que, por trás de qualquer rótulo ou estereótipo existem seres humanos.

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