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Tammie Jo Shults foi identificada como a piloto do voo 1380, da Southwest, que, na terça-feira (17), se dirigia de Nova Iorque a Dallas quando a turbina esquerda do avião 737 explodiu em pleno voo, matando uma mulher de 43 anos, cerca de 30 minutos após a decolagem. A ação da piloto salvou outras 148 vidas.

Segundo a GaúchaZH, Tammie, de 56 anos, residente do Texas e mãe de dois filhos, foi uma das primeiras mulheres a pilotar caças na Marinha americana nos anos 80, e também uma das primeiras a pilotar o caça F-18 Hornet.

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“A piloto Tammy Jo foi incrível! Nos fez aterrissar sãos e salvos na Filadélfia”, conta Amanda Bourman, uma passageira, via Instagram.

“Esta é uma verdadeira heroína americana”, escreveu outra passageira, Diana McBride, no Facebook.

Ela ainda elogiou “o conhecimento e valentia” da piloto, e contou que após o pouso Tammie “veio falar com cada um de nós pessoalmente”.

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Todos diziam à Tammie que ela não poderia ser piloto por ser mulher. A Força Aérea, inclusive, lhe negou a autorização para passar no exame de aviação, mas a Marinha a aceitou. Lá, ela cresceu como piloto e chegou a aterrissar caças em porta-aviões a 240 km/h. Eventualmente, se tornou instrutora. Embora não lhe permitissem voar em combate porque era mulher, voava como um piloto agressivo, segundo um fórum de aviação militar que a descreve. Tammie deixou a Marinha em 1993, e desde então, ela e seu marido Dean residem na área de San Antonio, no Texas, e trabalham como pilotos da Southwest.

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