Como uma contadora de histórias, sempre amei ouvir histórias que inspiram tatuagens. As mensagens subliminares, os sonhos e desejos que motivaram quem decidiu eternizar no corpo os sentimentos da alma. As histórias abaixo inspiraram muito mais do que riscos na pele, mas situações que marcaram uma vida. E claro que o resultado não podia deixar de ser fantástico:
#1 A casa da família
“Após um vazamento de propano, minha casa explodiu. O fogo levou meus pais e meu pastor alemão de mim. Na tatuagem você pode perceber a casa que meus pais construíram, o cachorro na janela e as iniciais dos meus pais com sua própria caligrafia. Fiz a tatuagem não para ter a piedade das pessoas, mas para me lembrar de que as coisas acontecem. Você deve pegar o que sobrou e recomeçar. Confie em seu apoio. Tudo bem chorar e estar com as pessoas que perdeu. Nunca vai ser como antes, mas você pode tentar.”
#2 “Perdi meu pai, e decidi homenageá-lo com esta tatuagem“
#3 “Esta tatuagem é para apoiar minha esposa e sua luta contra a depressão“
#4 Pai faz tatuagem de transplante coclear para homenagear a filha
#5 Pai faz tatuagem de cicatriz para apoiar o filho que removeu um câncer do cérebro.
#6 “Minha mãe faleceu há alguns meses, e hoje fiz minha primeira tatuagem. Ela adorava deixar bilhetes. (No bilhete: ‘eu te amo!’)”
#7 O filho deste homem morreu de síndrome da morte súbita infantil. Ele tatuou a risada do filho em forma de ondas sonoras junto ao seu coração.
#8 “Meu pai faleceu em 2009 e eu tatuei um recado que ele deixou em meu livro de recordação do segundo ano.”
#9 “Um gráfico simples que meu avô desenhou para me mostrar onde ficava minha casa em latitude e longitude na face da Terra.”
#10 “Tatuagem do livro que meu pai estava lendo quando faleceu. Ele parou na página 128.”
Eu prometi 10 histórias, mas aqui vai a minha como adicional: Quando decidi fazer minha primeira tatuagem, fui daquelas pessoas que queria marcar o primeiro risco no corpo com algo especial. Por instinto, pensei no meu relacionamento mais significativo e duradouro da época, e talvez de todo e sempre. Fiz um trevo de quatro folhas no pulso esquerdo, com a letra “L”, de Leonardo, o nome do meu irmão, que era canhoto. Na ocasião o tatuador perguntou o que tinha acontecido com o meu irmão, e eu disse “nada“. Ele justificou a pergunta dizendo que as pessoas tendiam a homenagear pessoas queridas quando elas partiam ou estavam a beira da morte. Meu irmão faleceu 10 anos depois da tatuagem. A marca na pele, e a sorte de ter reconhecido esse amor em vida, ficou.
Hoje penso em tatuar outros 2 trevos: os dois manos que ganhei de Deus e que também são prova de como eu sou sortuda.
Ame hoje.
Post inspirado em artigo do Awebic.
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