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Quando eu descobri esse termo foi como se alguém pegasse uma certa dor que eu alimentava e desse um nome pra ela. Vamos aos fatos: existem dois tipos de pessoas, as que são empáticas e as que não são. Eu sempre fui do tipo que é. Eu diria que responsabilidade emocional é nada mais, nada menos do que sentir empatia, saber se colocar no lugar do outro, entender que mesmo que você “não goste daquela mina do jeito que ela gosta de ti”, você não precisa brincar com os sentimentos dela. Responsabilidade emocional é ter o mínimo de bom senso pra não sair por aí machucando deliberadamente corações alheios. Calma. Eu sei que ainda não tá claro. Eu vou explicar.

Não tem como falar em responsabilidade emocional sem falar nas relações modernas. Eu entendo que hoje em dia somos cada vez mais descartáveis uns pros outros, algo que, confesso, nunca consegui engolir direito. Parece que “nos usamos” somente para suprir determinados desejos com prazeres passageiros e por causa disso somos cada vez mais passageiros na vida das pessoas. E por causa disso somos também cada vez mais vazios. Mas o “ser vazio” não quer dizer que você não tem sentimento, quer dizer que você simplesmente não para para refletir sobre ele. E se já não paramos pra refletir sobre os nossos próprios sentimentos, imagina se vamos parar pra pensar no sentimento dos outros.

O primeiro passo pra se ter responsabilidade emocional é a sinceridade. A sinceridade é muito importante, tanto a sinceridade com x amiguinhx quanto a sinceridade consigo mesmo. A capacidade de parar para “se pensar”, “se refletir”, “se entender”.

O segundo passo é sempre pensar no outro. Ter a capacidade de se colocar no lugar do outro. Sei que a empatia é um dom que poucos possuem, mas pelo menos fazer o exercício daquela reflexão de “será que eu gostaria se fosse comigo?” Mantenham em mente que sempre que você trata alguém como objeto descartável, fica evidente que descartável é só essa falsa autoestima e essa máscara de “pessoa legal” que você carrega com orgulho e com o peito cheio de coisas absolutamente vazias.

O terceiro passo para ter responsabilidade emocional é sempre ser transparente sobre suas reais intenções, mas também com zelo. Muitas vezes não é o que se fala, mas como se fala. Quando eu falo em responsabilidade emocional não falo só sobre relações amorosas, mas relações de amizade também. A irresponsabilidade emocional pode acontecer em todo tipo de relação. Amigos, namorados, chefes e contratados, professores e alunos.

Vamos cuidar um pouco mais uns dos outros, porque por mais que a gente pareça robôs as vezes, nós não somos. Tá? Então tá.

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