miss africa do sul

Há poucos anos o concurso mais emblemático de beleza vem tentando se atualizar em uma questão bem importante. A diversidade da beleza. Longe ainda de ser um concurso completamente inclusivo, com representantes plus size, por exemplo, o Miss Universo tem, em pequenas doses, transformado o discurso de beleza, de mulheres e de empoderamento.

Ontem, a vencedora do ano foi a linda sul africana, Demi-Leigh Nel-Peters, de 22 anos. Segunda sul africana na história a ganhar o concurso!

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Em busca de maior representatividade, de diferentes etnias, culturas e tradições, a edição deste ano contou com representantes de 92 nações, a maior quantidade de países participantes que o concurso já recebeu. Entre esses países, alguns são estreantes na competição, como o Camboja e o Nepal. Ou seja, o concurso está cada vez mais abrindo as portas pra todo tipo de beleza, de todos os lugares e claro, fazendo com que as mulheres de todo mundo sintam-se mais representadas por lá! É lindo ver essa diversidade!

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Mas o que eu quero falar aqui, é na importância desse concurso em se atualizar ainda mais. Sabemos que o padrão de beleza dentro do concurso ainda é tem linhas tênues sobre formatos de corpo. No ano passado tivemos a incrível Miss Canadá e seu corpo fora dentro dos padrões.

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Depois dessa polêmica no ano passado, este ano prevendo que poderia ter alguma reação dos espectadores, a produção do Miss Universo antes do desfile de biquínis apresentou um vídeo da Miss Universo 2016, acompanhada de diversas outras misses comentando sobre feminilidade e empoderamento das mulheres. Mostrando que fazer um desfile em trajes de banho não deixa de ser uma forma de empoderamento e mostrando como cuida da saúde.

Pois adivinhem, também pode-se mostrar saúde não sendo apenas magrinha ou sarada. Ser magra ou definida não quer dizer que sua saúde está boa, ok, Miss Universo? Inclusive, há muitos casos de bulimia e falta de nutrientes, dentre outros problemas que estamos cansadas de saber em pessoas de peso baixo.

Eu ainda acho que falta um pouco mais de verdade, mais corpo, mais diversidade, mais realidade no concurso. Mas como dizem, já estamos caminhando pra isso, não é mesmo?

Enquanto isso, ficamos muito felizes de ver essa diversidade de belezas no top 3. Africanas, latinas, asiáticas, europeias, americanas, todas representando suas lindas culturas, com um toque especial de cada nação.

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Não posso deixar de colocar a beleza brasileira incrível da nossa Monalysa Alcantara, que ficou no top 10 e encantou à todos no concurso de ontem!

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Beijo, beijo.

Fê Ortiz.

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