Sabe aquele papo de que as mulheres são frágeis ou não tem força física o suficiente para determinadas funções? Então, recentemente os cientistas das universidades de Estocolmo e Uppsal afirmaram que após testes de DNA feitos nos restos mortais de um guerreiro viking, comprovaram que na verdade esse tal guerreiro era uma guerreira <3
Por quase 130 anos cientistas acreditavam que o esqueleto era na verdade de um homem, pelas medidas, altura e o grau de ornamento do túmulo mas, nos últimos tempos estudos já sugeriam que poderia, na verdade, ser de uma mulher.
A cientista Charlotte Hedenstierna-Jonson, da Universidade de Uppsala, contou que os testes feitos nos restos mortais de mil anos de idade comprovam que são de uma mulher. É a primeira combatente viking de alto nível a ser identificada. Ela teria aproximadamente 30 e poucos anos quando foi a óbito e cerca de um 1,70 metro de altura.
Durante a história algumas guerreiras do sexo feminino foram desenterradas, mas nenhuma possuía características de alto escalão como os achados no túmulo em Birka incluindo uma espada, um machado, um escudo e dois cavalos ou seja, o equipamento completo de um combatente profissional.
Além disso, a guerreira viking possuía um tabuleiro completo para fazer o planejamento de batalhas e isso indica o conhecimento de táticas e estratégias,deixando ainda mais evidente o papel que a guerreira exercia como uma oficial de alta patente. Segundo Hedenstierna-Jonson, o tabuleiro comprova que:
“Ela era uma oficial, alguém que trabalhava com táticas e estratégia e podia liderar tropas nas batalhas”.
COMENTÁRIOS
Ao enviar seu comentário você automaticamente concede AUTORIZAÇÃO para utilizar, reproduzir e publicar sua imagem e comentário, incluindo o conteúdo das suas declarações e opiniões, através de qualquer meio ou formato, em veículos de comunicação integrantes do GRUPO RBS.