racismo mimimi duda

Nos últimos meses me vi salvando algumas manchetes que apareciam na time line do meu Facebook e fiquei bem chocada com algumas notícias que envolviam racismo e injúria racial*. Separei algumas dessas manchetes para reflexão:

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É perceptível que não dá para continuar do jeito que está. Não podemos deixar que situações como essas noticiadas sejam rotina, tudo isso nos agride e afeta diretamente a saúde emocional de quem passa por isso e de todo um povo.

Apesar do Brasil ser o país mais negro fora do continente africano, somos racistas. Podemos não ver esse crime diariamente, porque nem sempre ele está tão “na cara”. Segundo a Organização das Nações Unidas, o racismo por aqui é estrutural e institucionalizado e está em todas as áreas da vida. Um relatório da ONU de 2016 aponta que aconteceu um fracasso no nosso país em lidar com a discriminação e chega a denunciar a criminalização da população negra no Brasil.

Segundo o jornal Estadão (2016), as denúncias dos crimes de racismo e injúria racial são as que mais cresceram no Disque 100, canal da Secretaria de Direitos Humanos do Ministério da Justiça. O perfil das vítimas aponta maioria mulher negra entre 25 a 35 anos.

Enquanto existir recusa de ir para aula; rejeição de empregos – mesmo com a capacidade para tal -; salário extremamente desigual; perseguição em lojas e shoppings; ataques em redes sociais; assassinatos “sem motivos”; entre outras barbaridades, continuaremos reclamando, gritando, buscando nossos direitos e se isso for “mimimi” a gente não se importa. Porque tudo o que queremos é respeito, que nossos direitos adquiridos se façam valer e que nossa saúde mental não seja afetada por tanto ódio gratuito.

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*Racismo é quando atinge o coletivo, discriminando toda a raça – crime inafiançável – e injúria racial consiste em ofender a honra de alguém valendo-se de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem – normalmente resolvida com acordos, infelizmente .

@negraecrespa

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