Atlântida

A maternidade é algo maluco né não? Uma mulher, deixa de ser protagonista da sua história e passa a ocupar o espaço de espectadora de uma nova novela.

Infelizmente, em algumas fases como na adolescência e na busca pelo nosso eu (isso nunca tem fim), acabamos nos distanciando dos anseios de nossos parentes.

O seio familiar, além de ser uma escola é a primeira e muitas vezes a mais cruel avaliação de sucesso. Sofremos pressão para sermos, termos, querermos… E há uma espécie de transferência de sonhos na figura mãe-filha.

Esse vínculo foi desenhado para ser uma relação compreensiva, íntima e positiva, o problema é que existe uma competição inconsciente e esses laços demoram para se consolidar.

A mudança ocorre quando as duas aceitam o amor e passam a se enxergar como mulheres únicas! Com vontades e batalhas diárias. Nenhuma das duas pode trilhar o caminho da outra, mas a empatia torna a caminhada sagrada.

Cada um tem uma história digna de novela! Somos magníficos e é interessante como as histórias dos outros nos tocam e raramente nos sensibilizamos pelas narrações da nossa família. Temos muito de nossas mães! E lembrem-se, elas estão aprendendo como nós a caminhar, então, sejamos mais amáveis, compreensivas e parceiras com elas.

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Beijo suas lindas!