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Desde o dia em que nossas mães descobriram que esperavam uma menina, o mundo ao redor já começou a se moldar para a chegada de mais uma pessoa do “sexo frágil”, e assim somos criadas durante toda nossa vida. Não importa nossa escolha, sempre somos o lado mais fraco da sociedade.

Talvez por isso, a maternidade seja um grande divisor de águas para algumas mulheres que, assim como eu, se descobriram mulheres ao se tornarem mães. O corpo muda, as escolhas mudam, a visão do mundo muda, mas acima de tudo, as responsabilidades mudam. Não pensamos mais apenas no “eu”. Isso acabou, ou será que não?

Em meio à tantas descobertas e mudanças, vem aquela força, aquela vontade de conquistar o mundo pela sua cria, tipo “rainha da selva” sabe? Aquela mulher bobinha que você foi hoje deu espaço a uma mulher forte, que sabe onde vai chegar e sabe como vai fazer isso. Olhamos para o próximo com mais compaixão. Queremos conquistar o mundo!

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A visão que geralmente se tem de uma mãe é de uma mulher cansada, com olheiras, descabelada e sem amor próprio, mas existe alguma norma, regra, lei, ou seja lá o que for, que diga que mulheres, depois de se tornarem mães, não podem continuar se amando? Somos mães? Sim. Mas mulheres também! A maternidade tem que nos tornar mulheres mais seguras e maduras, e não apenas “a mãe do Fulano”.

Somos mais da metade da população mundial e ainda temos que ouvir que mulher que se cuida, passa batom vermelho e se ama, é vulgar.

Nós passamos a nos amar (claro que temos dias de Fiona, mas vamos deixar esses dias de lado)!

Geralmente as campanhas do dia das mães mostram mães junto de seus filhos, sorrindo, se amando, sendo “a mãe do Fulano”. Isso é lindo, não é? Mas e quem são essas mulheres dessas propagandas e campanhas publicitárias? Foi pensando nisso que resolvi mudar um pouco a pauta. Olhar por debaixo das cortinas e conhecer um pouco a identidade secreta dessas super mães, mostrando toda a beleza das mulheres depois da maternidade. Somos mulheres sim!

As pessoas julgam. Julgam por todos e quaisquer motivos. Cesárea, parto humanizado, aleitamento em livre demanda, alimentação saudável, blábláblá… Dentro de tantos julgamentos, cobranças e tudo mais, tem algo que boa parte (digamos uma maioria esmagadora) das mães faz, que é esquecer-se de quem elas eram. Sim, isso mesmo. Esquecer-se da pessoa que existia antes da maternidade, aquela mulher vaidosa, elegante, e por que não, sedutora?

Quatro mulheres em situações distintas, unidas pela maternidade e com um único objetivo, se amar!

#1 Paula Kehrwald, 35 anos

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Ser mãe me transformou em uma pessoa muito melhor. Ver e me encantar com um serzinho que acredita que o meu beijo cura tudo, não tem preço. Não tenho dúvidas que ele veio para que eu entendesse o que é o amor e a cumplicidade. Para que eu soubesse que o que enche a vida é a alma. A vida muda muito para a mulher depois da maternidade e muitas vezes esquecemos de nós mesmas. Então sempre que me olho no espelho, tento me cuidar e não deixar a vaidade de lado. É muito importante que a mulher não se esconda atrás da maternidade.
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#2 Daniella Pereira, 27 anos

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Meu filho mudou a minha forma de ver o mundo, onde eu pude me reencontrar na vida, passando a dar mais valor às coisas mais significativas. Me fez entender de uma vez por todas o significado do substantivo “altruísmo”. O que um filho faz por você, nenhuma outra experiência traz. Filho te mostra o que é sentir um amor incondicional. Filho é renúncia. É amor. Mas é uma renúncia boa e um amor sem limites! Portanto, por tudo que meu filho é e por tudo que me fez sentir, hoje posso dizer que sou uma mulher completa, pois me tornei mãe.

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#3 Débora Martins, 25 anos

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​Ser mãe me fez mais forte, mais corajosa e mais guerreira. Me fez encarar medos e ter mais persistência pra lutar pelo que eu acredito e defendo. Não sei se eu era totalmente mulher quando me tornei mãe ou se eu cresci junto com eles, mas de qualquer forma a maternidade me deu os dois maiores presentes da minha vida. Os mais delicados e aparentemente frágeis tesouros, mas que, ironicamente, são fonte de toda a minha força.

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#4 Pâmela Ghilardi, 25 anos

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Ser mãe é um grande sinônimo de entrega e acredito que por isso muitas mulheres vejam a maternidade como um divisor de águas em suas vidas. Eu fui uma jovem que engravidou e teve que crescer de forma rápida, mas com certeza essa foi a virada mais incrível que poderia viver. Tive medo (na verdade ainda tenho) de não conseguir ser uma boa mãe para meu filho, mas todos os dias ele me mostra que estou no caminho certo. Quanto ao meu corpo, claro que mudaria algumas coisas, mas foi ele que gerou um pequeno ser que mudou minha vida, e que me faz acordar todos os dias e querer conquistar o mundo (e eu vou conseguir!)

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Éramos ensinadas a nos encolher e a desejar uma vida como a de um conto de fadas: esperar o príncipe encantado, um casamento perfeito e uma família linda e perfeita para que tenham um final feliz. Mas por que não podemos ansiar mais?

Acham lindo as atrizes dos filmes de Hollywood, mas mulher que usa roupa justa e batom vermelho, nem pensar. E nem venha querer dizer um palavrão, é muito vulgar. Mas pensem isso em uma mãe. Pronto, agora ferrou!

Nos sexualizam de todas as formas possíveis. Dizem que somos o futuro do mundo, mas não nos deixam nem amamentar nossos próprios filhos sem sermos hostilizadas. Dizem que não podemos deixar de nos cuidar, mas se dedicamos um tempo a isso, somos mães desleixadas. Se trabalhamos em dois turnos para conseguir sustentar uma casa e os filhos sozinhas, vamos estar terceirizando a criação dos nossos filhos, e eles irão se distanciar de nós por isso.

Queremos ser o que queremos e sonhamos. Mães determinadas a conquistar o mundo e que sonham que ele seja melhor para nossos filhos, mas também mães que não abrem mão da vaidade e do amor próprio. É isso que estamos construindo hoje, um mundo onde eles possam encontrar mais amor e onde possam aventurar-se felizmente em uma linda vida!

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Não acaba por aqui. Quer saber um pouco mais sobre a nossa campanha de dia das mães e conferir mais fotos desse ensaio? Lá no blog Fofoca de Mãe tem muito mais!

Beijos pipow!

Créditos:

Conceito e execução: Pâmela Ghilardi

Documentário: Conta Pra Mim Filmes

Direção, câmera, roteiro e edição do vídeo: Kamila Almeida

Fotos: Barbara Fischer

Locação: Sítio Pedra da Lua

Maquiagem: Andri MakeUp

Acessórios: Carol Cambruzzi

Decoração: Casarella Presentes

Figurinos: Hadassah, Cotton Me e Sou Alma

Modelos: Daniela Pereira, Débora Martins, Pâmela Ghilardi e Paula Kehrwald

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