sex shop

A fatura do meu cartão de crédito, na maioria dos meses, era sempre composta por muitos almoços, jantares, drinks e algumas roupinhas. Era. Em abril resolvi mudar o padrão e acrescentar alguns itens dedicados ao… bom, meu prazer. E do meu namorado, claro.

Bastou uma breve pesquisa na internet pra ver os mais recomendados pra que a minha passada na sex shop se tornasse uma das experiências mais divertidas, coloridas (!) e surpreendentes que já vivi – COMO ASSIM TEM GENTE QUE COLOCA DILDOS DA LARGURA DA FREEWAY NAS PARTES, MEU DEUS? -, fiz um mini-rancho sem vergonha e voltei pra casa num misto de ansiedade, medo, curiosidade e tesão, sempre ele.

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Dito isso, divido com vocês a minha experiência durante duas semanas de descobertas, algumas tentativas frustradas, orgasmos de deixar as pernas tremendo por meia hora e a certeza de que não existe nada melhor do que explorar o próprio corpo sem culpa ou medo.

Vem comeeeegs!

#1 A Páscoa voltou antes da hora (e vai ficar o ano todo)

O “rabbit” é um clássico e um dos mais conhecidos vibradores femininos – lembram da Charlotte, do Sex & the City apaixonada por um desses? Pois é. Agora eu entendo: o bichinho é multifuncional. Ou seja, proporciona penetração e estimulação clitoriana ao mesmo tempo. E o melhor: dá pra variar os tipos de vibração, pulsação e rotação dentro da vagina de acordo com as nossas preferências. Não sabia se chorava ou gozava de tão maravilhada. Ouso dizer que foi um dos orgasmos mais intensos que já tive sozinha: espasmos incontroláveis, arrepio na espinha e aquele alívio que só uma bela gozada pode proporcionar. Tenho usado dia sim e outro também porque ninguém aqui tá pra perder tempo, né?
Se fosse dar uma nota, seria 9. Só perde um pontinho porque é meio caro – mas é possível procurar opções mais em conta na web.

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#2 Put a ring on it

Sempre tive curiosidade em saber como os anéis penianos funcionam e pra alcançar esse objetivo, precisei da ajudinha do Sr. Namorado – não preciso nem comentar sobre os olhos arregalados quando lemos que “o objetivo principal é travar o fluxo sanguíneo do pênis quando o mesmo já estiver ereto, prolongando assim a ereção”, né? TRAVAR. Que palavra horrível pra se pensar na hora do sexo, mas seguimos mesmo assim. Nosso anel tinha sardas salientes que estimulavam o clitóris de um jeito diferente, mas não exatamente bom. Tudo conspirou pro teste ser meio fail porque fiquei aflita: depois de um tempo, o anel pode apertar demais e machucar FOR REAL o pênis. Jamais iria correr esse risco e não relaxei, nem ele. Quando a gente não relaxa, o que acontece? Não goza. Simples assim. Aceitamos que perdemos a batalha e fomos pra outro tipo de comida: a pizza.
Nota? Bom, deixo um 7 com a consciência que o MEU medo que desse errado era bem maior do os riscos que o anel apresenta em si. Mas nem tudo é ruim: além das inúmeras opções de texturas e cores, eles são um dos sex toys mais discretos e com o cuidado mais simples: basta lavar com água e sabão. Vou testar de novo em breve, juro.

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#3 Bolinhas. Mas nada a ver com Pompoarismo

Sendo bem sincera: morro de medo de qualquer tipo de alergia lá nas partes. Logo, passei pelas bolinhas eróticas (que “explodem” dentro da vagina) na sex shop e olhei meio atravessado. Mandei WhatsApp pra uma das minhas melhores amigas que já tinha usado e aprovado e acabei sendo convencida. Um pacotinho, 3 unidades. 3 chances de:
– ou sentir muito prazer
– ou sentir muita coceira
– ou não sentir nada

Novamente precisava da ajuda do namorado. Já tínhamos uma foda frustrada nas costas, mas nem isso nos abalou. No meio dos paranauê, puxamos o pacotinho e… bom, o que acontece é o seguinte: assim que é colocada dentro da vagina, com a temperatura do corpo e a fricção do pênis, ela derrete, lubrifica e exala um aroma bem suave. E eu lá, toda cagada, achando que a minha querida ia ficar em carne & viva, que a minha ginecologista ia me matar e… nada. Na verdade, o calor que a bolinha proporciona é realmente indescritível. A impressão que tive – e depois confirmada pelo namorado – é que a gente sente muito mais a penetração. Não preciso nem dizer que a lembrança do anel peniano ficou pra trás, né? Vamos de nota: 9. Pode ser que todo o líquido da bolinha saia rapidamente depois que você termina a transa, como pode perceber que no outro dia ainda há vestígios – mesmo depois do banho.

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#4 Plugadíssima

Para os entusiastas do sexo anal (relembre os motivos pra amar a prática aqui!), a utilização de um plug pode ser uma vantagem a mais na hora do vamovê. Óbvio que não ia deixar de experimentar um deles e escolhi direto a versão siliconada e em formato de cone – obrigado ao namorado pelas dicas.
Surpresa agradável: o plug é super fácil de ‘manobrar’ e nada ofensivo aos olhos. Claro que não dá pra abrir mão de um bom lubrificante, mas usamos com o intuito de relaxar a musculatura pro que viria a seguir. Surpresa agradável II: utilizar o plug durante a penetração vaginal foi um BAITA estímulo. E cá entre nós: a tara por DP é real e não acontece apenas em vídeo pornô. Vai por mim. Na falta de um pau a mais, o plug faz muito bem esse papel. Surpresa agradável II: o brinquedinho se adapta perfeitamente à qualquer posição, de 4 (pro deleite visual do parceiro), de lado… enfim, facilitou E melhorou MUITO o sexo anal. Nota: 10 com estrelinhas, vai ser o terceiro elemento das minhas noites sem dúvida alguma.

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Fica a dica: da próxima vez que quiser fazer compras, cara leitora, experimente abrir mão do shopping center :)

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