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A desculpa agora tá na ponta da língua. Aprontou,  a culpa é da genética. E olha que as mulheres estão mandando bem, ou mal no negócio.

Segundo uma pesquisa de 2013, a porcentagem de mulheres que se envolveram em relações extraconjugais cresceu cerca de 40% desde o início dos anos.  Outra pesquisa revela  que 67% dos que traem também desconfiam que o parceiro faça o mesmo. Mas a ciência pode explicar o comportamento dos adúlteros.

A propensão à infidelidade pode estar no DNA. Depois de analisar o comportamento sexual de 181 adultos, os cientistas constataram diferenças em cada um deles.

Para os estudiosos, a variação do gene DRD4, também ligado à busca de sensações prazerosas, como o uso de álcool e jogos de azar, é a principal responsável também pelas aventuras fora do relacionamento. Resumindo: prazer e recompensa. E cadê a culpa? Talvez ela não exista amiga!

Esta informação pode deixar muita gente por ai enlouquecida. A terapeuta de casais Michele Weiner-Davis diz que a infidelidade não deve ser motivo para terminar um relacionamento.

Muitas pessoas pensam que a traição sinaliza o fim de um casamento, e isso não é verdade. Embora esquecer a infidelidade seja uma tarefa desafiadora, a maioria dos casamentos não só sobrevivem, como também crescem com a experiência.

E outra: uma aventura extraconjugal pode salvar o relacionamento. Quem afirma é Eli Finkel, pesquisador da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. Para ele, suprir suas necessidades sexuais fora do casamento é perfeitamente normal e não rompe outros laços importantes do casal.

A discussão foi levantada. Para trair, pode haver ou não motivos. O gene DRD4 pode ou não ser o culpado. Você pode ou não perdoar e pode ou não ser feliz. Cada um sabe da dor e alegria de ter alguém e correr este risco.